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Todo estresse pode ser separado em duas categorias: um estímulo ou uma reação (Matterson & Ivancevich, 1987). Pode ser um estímulo, como uma situação ou um evento novo. Também surge como resposta a nossa reação fisiológica e psicológica a qualquer evento, até mesmo quando sentimos medo, receio verdadeiro ou irreal, de algo que possa nos acontecer, por exemplo, medo de perder o emprego. O estresse também se manifesta como conseqüência das exigências que nos impomos como, por exemplo, sermos perfeccionistas ou o esforço em sempre agradar aos outros.

O que o estresse pode estar fazendo com você? Para aprendermos a lidar com o estresse, em primeiro lugar temos que apreender as conseqüências dos fatores estressantes negativos e a maneira como reagimos a eles.

Já está comprovado que o estresse é um dos fatores de doenças cardíacas, derrame, câncer, doenças respiratórias, insônia, depressão e doenças de pele (como alergias, vitiligo e psoríase).

Computadores, telefones celulares, palm tops e outros equipamentos tecnológicos chegaram para facilitar nossa vida, certo? Isso acontece mesmo? Vejamos. O expediente de trabalho expandiu-se para a nossa vida pessoal e familiar, quanto mais produtivo e mais responsabilidades temos mais a pressão e a cobrança aumentam. Atualmente, não dá mais para deixar o trabalho no escritório; clientes, chefes e colegas podem nos achar em qualquer lugar e a qualquer hora! A globalização só veio aumentar essa pressão.

O estresse na empresa combinado com o de casa, da vida social pode criar uma bomba prestes a explodir a qualquer momento. São vários os fatores que elevam o nível de estresse do trabalho. Condições físicas do local de trabalho como, por exemplo, temperatura, ruídos, luminosidade, segurança, conforto; estar isolado ou com muita gente. Parece que não, mas trabalhar todos os dias em um ambiente desconfortável exige muito esforço e gera um maior desgaste.

Limites

Às vezes, sentimos que estamos trabalhando muito mais e, na verdade, estamos mesmo. Em muitas empresas há um acúmulo de funções esperando que façamos cada vez mais horas extras, ou até mesmo trabalhemos com um intervalo mais reduzido. Quando uma tarefa não é planejada adequadamente ou quando novas atribuições, projetos e responsabilidades são acrescentadas a nossa função isso gera um estresse muito maior. Quando estamos sob pressão constante tememos fazer o trabalho com falhas e erros ou, até mesmo, podemos nos sentir incompetentes, o que pode gerar angústia e frustração. Com o avanço da tecnologia somos forçados constantemente a aprender o mais novo "software".

O estilo de administração é um dos fatores que mais contribuem para o estresse nas empresas. Atualmente, queremos um líder e não um chefe. Queremos um líder que se importe conosco que respeite nossa opinião, que saiba manter aberto os canais de comunicação mantendo assim a equipe unida e motivada.

E os relacionamentos com os colegas? Ah, esse deveria ser um capítulo à parte. Muita gente hoje em dia pensa somente em si mesma e em proteger seu "cargo" a qualquer preço; muitas pessoas se queixam de assédio, ameaças, intimidação e até violência física. O estresse gerado sob essas condições não pode ser controlado por muito tempo. Pressões com o tempo, prazos, metas e resultados. Passamos de uma crise a outra, debilitando assim nossa capacidade de raciocinar, criar, tomar decisões acertadas.

Alguns podem se transformar em verdadeiras "panelas de pressão". Um sinal desses novos tempos são os termos desk rage (raiva da escrivaninha) e phone rage (raiva do telefone).

Ao final do dia estamos detonados física e mentalmente. Os sintomas que acompanham essa pressão são dor de estômago, dor muscular na nuca, indigestão, batimentos cardíacos acelerados, fraqueza, ansiedade, raiva, hostilidade, insônia, dores de cabeça e exaustão.

Outro fator muito estressante é a insegurança no emprego, mudanças radicais constantes, demissões. A preocupação com a segurança no emprego está entre as três primeiras preocupações.

O que podemos fazer?

Aprenda a dizer não! Algumas pessoas não conseguem aprender a dizer não e, com isso, seus superiores pressionam mais do que eles podem suportar. Converse com seu chefe sobre suas responsabilidades, sobretudo se estiver demasiadamente sobrecarregado. Talvez você tenha que recusar exigências adicionais ao seu trabalho.

Não se isole! Você é do tipo que fica na sua? Quieto no seu canto? Almoça na sua mesa em vez de sair com os colegas? Necessitamos de outras pessoas por inúmeras razões e, sem dúvida, os colegas "certos" podem ser um grande apoio. Podemos encontrar e fornecer compreensão e colaboração.

Não seja perfeccionista! Pare de procurar defeitos e falhas no seu trabalho e no sistema ou até mesmo nas outras pessoas.

Organize-se! A desorganização é uma das principais causas do estresse. Faça um planejamento. Realize as atividades que sejam realmente importantes para manter seu trabalho.

Delegue poderes ao seu pessoal! Se você exerce cargo de liderança: delegue mais. Saber delegar é uma ferramenta eficaz para a liberação de energia em seu dia-a-dia. Cuide da sua mente, do seu emocional e do seu corpo!

Após o expediente, encontre uma atividade agradável que ajude a relaxar sua mente e seu corpo, nem que seja por pouco tempo. Desligue-se do trabalho, pode ser a prática de um esporte, ir à academia, fazer meditação, dançar. O que não dá para fazer é chegar em casa, jantar e atirar-se no sofá com o controle remoto zapiando a TV. Isso não libera o estresse do dia.

Se você descobrir que está tendo muita dificuldade em lidar com os problemas, em expressar suas emoções, está sentindo alguns dos sintomas citados, pense em conversar com um especialista; psicólogo, psiquiatra, coaching. O importante é que você descubra uma forma de controlar o estresse e não permitir que ele tome conta da sua vida.


Autora: Katia Cristina Horpaczky é Psicóloga Clínica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em N.L.P. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming. Treinada com a metodologia de OUT DOOR TRAINING pela Dinsmore.

 


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