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O relacionamento pessoal pode ter peso importante na hora de buscar uma promoção.

Eu me considero um bom técnico, mas reconheço que não tenho habilidade para lidar com pessoas. Não gosto de bater papo durante o expediente e nunca participei do happy hour que meus colegas promovem. Esse meu modo reservado de ser poderá afetar minha carreira?

Depende de aonde você pretende chegar. O conhecimento técnico poderá conduzi-lo a uma gerência de segunda linha.

Daí para cima, o relacionamento pessoal terá peso cada vez maior nas promoções. Entenda que não estamos falando de amizades, mas de política. Ser participativo não significa perder tempo com conversas inúteis, mas em ser percebido como profissional interessado pelo que seus colegas sentem e querem relatar. Quanto mais você se mantiver enclausurado em seu canto, menos seu nome será lembrado para uma eventual promoção. Uma sugestão: faça um curso de expressão verbal, para aprimorar sua habilidade de comunicação. O curso não vai alterar sua natureza reservada, apenas ensinará técnicas que o deixarão à vontade e lhe darão mais visibilidade na empresa.

Tenho 20 anos e ouço piadas pelo fato de eu ser mulher e pretender competir de igual para igual com os homens, maioria na empresa. Eles vivem dizendo “você é bonita, não precisa se esforçar tanto”. Esse é o mundo que enfrentarei na vida profissional?

Não. Esse é o mundo que está nos estertores. Você vai conviver com os derradeiros representantes de uma longa era de dominação masculina no mercado de trabalho. A mudança começou há 40 anos e, apesar de gradual e consistente, é mais lenta do que deveria. A mulher de prendas domésticas, que se sentia plenamente recompensada com o título de “mãe extremada e esposa dedicada”, não abdicou dessas duas responsabilidades. Adicionou a elas mais uma: a de gestora de sua própria carreira profissional. Com isso, o “marido provedor” ficou anacrônico. Num casal do século XXI, provê mais quem tem mais competência. A mulher que acreditava que tinha de ser submissa apenas pelo fato de ser mulher foi extinta. Não desista de seus objetivos. Um dia, não muito distante, alguns dos profissionais pouco sintonizados que hoje riem de você terão de lhe responder “sim, senhora”.

Completei um curso superior, falo inglês e comecei uma pós-graduação, mas as vagas que aparecem oferecem salários incompatíveis com minha qualificação.

É porque muitas pessoas fizeram esses mesmos cursos, e isso reduziu o diferencial acadêmico num processo de seleção. A proliferação de faculdades, fenômeno que ganhou força no Brasil na década de 90, colocou um diploma universitário ao alcance de milhões de jovens que, antes, nem sonhavam em ser bacharéis. O efeito foi o aumento nos pré-requisitos para contratações. Vagas que exigiam o ensino médio agora requerem curso superior. Com os diplomas que você tem, está apto a se candidatar a uma boa vaga. Sem eles, não estaria. Encare isso como o começo de uma longa estrada, e não como o fim da picada.

 

Autor: MAX GEHRINGER - Revista Época

 


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