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Toda mulher é uma concorrente em potencial. Mas há quem exagere.

Considerado como um dos pecados capitais, a inveja é um sentimento comum entre o gênero feminino. Baseadas nela, as mulheres se tornaram as principais controladoras da manifestação do feminino em si e em outras mulheres.
Pior: sobre estes aspectos se estabelecem relações de poder onde uma tenta humilhar a outra, ser melhor do que a outra, chamar mais a atenção do que a outra, etc. Sabemos que, muitas vezes, uma bela roupa numa festa está mais a serviço da competição entre as mulheres do que na satisfação pessoal em vesti-la. Você já ouviu falar naquele ditado que diz que as mulheres se vestem para outras mulheres?

A competição começa na infância quando queremos ter uma boneca mais legal do que a da nossa amiguinha. Passa pela adolescência, quando queremos nos destacar no meio da turma e continua pela idade adulta, quando a disputa com outras mulheres passa a ser pelos homens disponíveis, por uma vaga de emprego, uma promoção no trabalho e até um corpo perfeito. Ou seja, queremos ser as melhores em tudo. Mas até que ponto isso pode ser saudável?

Briga saudável

Faz parte da natureza humana querer ser o melhor, o mais bonito, aquela pessoa que se destaca no meio da multidão. A competitividade feminina está ligada à cultura. Ela sempre existiu, pois das mulheres sempre é exigido o máximo: tem que ser boa dona-de-casa, mãe, esposa, profissional, tudo. Então, nada mais natural do que elas competirem entre si a respeito de quem é a melhor, seja em que quesito for. A competição é saudável porque estimula a mulher melhorar a si mesma para se destacar entre as outras.

Já a rivalidade, quando surge, traz consigo o sofrimento, o ciúme, a inveja, a irritação, a diminuição da auto-estima - principalmente diante de uma vitória da rival. Com isso, ocorre uma mudança de atitude. "A depressão leva a mulher a ter comportamentos fora do comum e exacerbados, como gastos exagerados ou compulsivos para poder estar à altura da outra ou mesmo superá-la; fazer jogos, alianças, acordos e estratégias; ser dissimulada. Isso geralmente acontece com mulheres que se sentem inseguras com relação ao seu corpo ou quanto à sua capacidade intelectual".

Competir em qualquer área é seguir regras, se preparar, desenvolver competência, se superar. A rivalidade inviabiliza a competição, pois não obedece regras, desvaloriza competências e joga sujo com o adversário. Para certas personalidades, diz ela, ser competitivo é uma característica, mas entre as mulheres se intensifica pela educação recebida desde a infância e pela forma como isso é levado para a vida adulta. "O mundo em que vivemos reflete o que existe em muitos lares. Quanto mais se valorizam as aquisições materiais, mais se incentiva a competição desleal". E quando se chega a esse ponto, muitas vezes perde-se o real motivo da rivalidade. Por que mesmo eu queria superá-la?

Existe um filme chamado “Mulher Solteira Procura”. Nele, a personagem vivida pela atriz Bridget Fonda coloca um anúncio em um jornal procurando uma mulher para dividir o apartamento e vê sua vida transformada quando sua nova colega de quarto passa a copiar suas roupas e cortes de cabelo. Claro que o filme mostra um problema psicológico, mas até que ponto quando uma mulher desenvolve um sentimento de inveja por outra não se torna doentio? A inveja faz com que a pessoa queira a vida da outra ou por achá-la melhor que a sua, é o ditado “a grama do vizinho é sempre mais verde”.  A inveja muitas vezes pode ser motivada porque não conseguimos ver “brilho” ou “graça” em nossa própria vida. A falta de tempero faz com que valorizemos a vida de outro. Mas falta graça e brilho ou é nossa auto-estima que não está boa e faz com que achemos o “nosso” inferior ao dos outros?

Na maior parte das vezes, a inveja feminina começa exatamente por conta de uma disputa por atenção que pode tomar proporções que, muitas vezes, pode até destruir uma amizade. Será que vale a pena uma disputa cega por uma questão de vaidade? Sim, pois ser a mais bonita, a mais simpática, a que tem mais amigos é mera vaidade. Ou você acha que não?


Autora: Katia Cristina Horpaczky é Psicóloga Clínica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em N.L.P. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming. Treinada com a metodologia de OUT DOOR TRAINING pela Dinsmore.

 


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