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Ela existe em ambientes familiares, sociais e, principalmente, profissionais, afinal é neste grande palco corporativo que as pessoas se expõem e se observam. É desta relação que algo que poderia ser apenas fruto de admiração traz um incômodo, uma perturbação, uma dor chamada inveja.

A inveja – do poder e/ou das posses dos outros - há muito tempo vem sendo reconhecida na teoria e na prática psicanalíticas como uma emoção de grande importância. Antes de tudo vamos destacar que há uma distinção entre inveja e ciúme, dois conceitos que geram certa confusão. O ciúme baseia-se no amor e visa a posse do objeto amado e a remoção do rival. Pertence a uma relação triangular e, portanto, a um período da vida em que os outros são claramente reconhecidos e diferenciados uns dos outros.

A inveja, por sua vez, é uma emoção mais primitiva que o ciúme, sendo uma relação de duas partes. Surge da necessidade de assegurar-se contra prejuízos ou perigos internos e externos, o que leva a pessoa ao desejo de acumular uma série de aspectos positivos. Esse anseio, quando mal administrado, tende a conduzir à inveja, introduzindo o indivíduo em um círculo vicioso de desejo - frustração – ódio. O sujeito começa a se comparar àqueles que possuem aquilo que ele tanto deseja e, a partir daí, temos o elemento básico para o surgimento da inveja.

A inveja é uma emoção nociva que visa fazer com que seu “dono” seja tão bom quanto aquilo que a pessoa invejada é ou possui. Quando sente que tal conquista é impossível, tende a danificar as qualidades do invejado, para assim remover a fonte de sentimentos, da mesma forma, invejados. Esse é um aspecto da inveja muito destrutivo e pode ser constatado claramente em circunstâncias profissionais: é o típico caso em que um sujeito critica - de forma pejorativa - outra pessoa, quando na verdade queria possuir ou ser aquilo que o outro é.

Fortes sentimentos de inveja podem conduzir ao desespero, já que o objeto ideal não pode ser conquistado. Note, no entanto, que podemos transformar essa emoção tão negativa em positiva. Como? Ao primeiro sinal de que invejamos uma qualidade em alguém, devemos usar essa energia para efetivamente lutar, buscar, conseguir esse objetivo, de forma correta, utilizando tal força para o crescimento próprio. Observe que é muito saudável termos ou alguém como modelo, ou algum objeto ou cargo como meta, em vez de “destruí-lo” no outro através de fofoca, que é uma clara demonstração de inveja, insinuações maldosas, comentários, falsos testemunhos e cinismo, por exemplo.

A inveja é uma emoção totalmente controlável e possível de ser trabalhada. Quando entramos em contato com ela, por incrível que pareça, podemos transformá-la em uma energia construtiva para que você conquiste aquilo que tanto deseja.


Autora: Katia Cristina Horpaczky é Psicóloga Clínica e Organizacional, Psicoterapeuta Sexual, Família e Casal, Especialista em Workshops Vivenciais e Jogos Organizacionais, Arte-Terapeuta, Practitioner em N.L.P. pelo Southern Institute of N.L.P. e pela Society of Neuro Linguistic Programming. Treinada com a metodologia de OUT DOOR TRAINING pela Dinsmore.

 


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