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Já imaginou quantas vezes por dia você repete um mesmo movimento enquanto trabalha no computador? Acho que não. Poucos profissionais têm consciência dos efeitos negativos das doenças ocupacionais, conhecidas tecnicamente como DORTs (Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho) ou LER (Lesões por Esforços Repetitivos).

Atualmente, essas síndromes representam quase 70% do total das doenças ligadas ao trabalho registradas no Brasil. A mais conhecida desses males é a tendinite - inflamação nos tendões - comum em digitadores. As variações da tendinite são: sivonite, miosite, epicondilite, bursite, síndrome do túnel do carpo e outras.

Para não cair nas armadilhas da vida moderna, você deve estar atento a pequenos detalhes do dia-a-dia que fazem diferença na qualidade de vida. Por exemplo, o monitor do seu computador deve estar posicionado no mesmo nível dos seus olhos. Os pés do teclado não podem ficar levantados para não forçar o tendão do pulso. As dicas são do coordenador do laboratório de Ergonomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mário César Vidal.

Ergonomia é a ciência que estuda a melhor forma de adequar design , trabalho e saúde no ambiente de trabalho, incluindo disposição das mesas, iluminação adequada, regulagem da altura do monitor e da cadeira, entre outros itens.

Mesas e cadeiras ergonômicas são os móveis projetados para evitar que o profissional "brigue" com a sua coluna, provocando desvios, e com as articulações durante todo o expediente.

Se a empresa onde você trabalha não investe em ergonomia, a saída é usar o bom senso para evitar as doenças ocupacionais. “Faça pequenas pausas ao longo da jornada de trabalho. Evite reflexos no monitor e não o deixe escuro. Isso cansa a vista”, disse Mario César.

Confira as dicas:
1. Faça pequenas pausas para descanso ao longo de seu horário de trabalho. Apesar de parecerem sem importância, intervalos de cinco a dez minutos a cada hora impedem que seu organismo entre em processo de fadiga, diminuindo o risco de doenças ocupacionais.
2. Ajuste o monitor à altura de seus olhos e mantenha uma distância de 45 a 70 cm da tela. Trabalhar com o monitor na sua diagonal, nem pensar, porque força uma posição inadequada do pescoço e da coluna. Sempre que possível, procure também relaxar a vista, olhando para objetos a alguns metros de distância. Só não faça isso agora, porque a reportagem já está quase no fim!
3. Mantenha o teclado na posição mais baixa para que seus punhos fiquem retos. Se você achar incômodo digitar com os pés do teclado fechados, dê uma chance de se acostumar. Isso evita um esforço extra dos tendões dos pulsos e das mãos.
Dê preferência aos teclados ergonômicos que respeitam a curvatura natural dos braços e das mãos. Mais uma vez, você pode estranhar o novo teclado no começo, mas preste atenção ao conforto da nova posição enquanto digitar.
4. Trabalhe com os dois pés apoiados no chão. Se a cadeira for alta demais e não puder ser ajustada, use um apoio qualquer. Essa posição relaxa a musculatura e melhora a circulação sanguínea das pernas e dos pés.

Por Tatiana Schnoor

 


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